Vitória com gosto amargo de derrota

Na tarde de sábado (25) o torcedor Aguiano compareceu em massa para a final do primeiro turno do Parazão. Torcedores do Cametá se deslocaram de sua cidade para Marabá para acompanhar o Mapará que possuía a seu favor a vantagem de 3 gols.

Em uma tarde quente, a partida iniciou com grande festa em campo e, logo aos 2 minutos, Charles de cabeça marcou o primeiro gol do Azulão. O Águia dominou a partida e, após chute de fora da área do volante Analdo, a bola bateu no travessão e entrou mais de um palmo na meta do Mapará, mas para a tristeza Aguiana, o juiz não assinalou o gol, ao contrário de seus auxiliares (pois o bandeirinha e o auxiliar de linha  que fica localizado ao lado do gol do Cametá e que tem o posicionamento mais preciso para auxiliar o juiz nesse tipo de lance) marcaram o gol do Águia. O bandeirinha chamou o juiz para conversar, mas este, assumiu a decisão do lance para si e anulou o que seria o segundo gol do time de Marabá. O primeiro tempo terminou para a frustração dos torcedores do Azulão com o placar de 1 x 0.


No segundo tempo, Galvão não realizou alteração na equipe e o time voltou a pressionar. Aos 7 minutos, Flamel de dentro da área chutou e marcou o segundo gol.

Nesse momento, o Cametá começou a despertar mas a pressão do Águia era maior. Aos 8 minutos, para a alegria geral da galera, entrou em campo o atacante Wando, no lugar do Diogo (que sentia dores) e a torcida acrediteu em seu atacante, gritanto seu nome em festa.

O jogador respondeu ao incentivo dado, criou jogadas e deixou a zaga do Mapará sem saber para onde ir. Os jogadores do Cametá começam a cair em campo para ganhar tempo (sem contar os inúmeros atrasos de jogo feitos pelo goleiro do Cametpa), e foi justamente nisso que o Águia criou a jogada decisiva. O meio de campo do Cametá caiu para parar a jogada do Águia, o juiz não quis saber e deu continuidade à jogada. Então, a bola sobrou nos pés de nosso hábil guerreiro Aguiano Wando, que limpou o zagueiro dentro da área e mandou com categoria para marcar o terceiro gol do Águia e fazer o Zinho de Oliveira explodir em alegria  aos 23 minutos da segunda etapa.

O time ainda teve mais chances de marcar, Flamel chutou pra fora em lance que ficou frente a frente com o goleiro. Mas para a infelicidade do Águia, no contra-ataque o habilidoso atacante Ratinho saiu de todos os marcadores à sua frente e mandou um belo chute de fora da área, que para nossa infelicidade, foi indefensável. Alan ainda se esticou para tirar, mas estava feito aos 31 minutos, o gol do Cametá.

O desespero tomou conta dos torcedores e dos jogadores o Águia, que a essa altura, precisaria fazer mais um gol para comemorar o título em seus domínios. O time tentou de várias maneiras, principalmente levantando a bola na área, mas, para nossa tristeza, um ex-aguiano estava lá dentro da área. Ciro, com sua altura, bloqueou os cruzamentos.

Nos minutos finais da partida, o banco de reserva do Cametá pediu para acabar, mas o juiz deixou correr o último minuto. Nesse momento, Branco entrou na área pela direita sem muito ângulo mas com garra e força de vontade chutou ao gol, mas a bola balançou as redes pelo lado de fora.O juiz apitou o fim de jogo e o Cametá foi o campeão. Branco se ajoelhou e se desesperou pelo gol perdido.

A torcida por sua vez, em um gesto de inteiro reconhecimento aos Guerreiros que vestiam nosso manto e lutaram até o último segundo pela vitória, foram muito aplaudidos pela torcida e ovacionados com grande mérito e justiça à equipe.

Aos jogadores, nosso obrigado por lutar o tempo inteiro. Nosso obrigado por honrar esse brasão que está em seus peitos, provaram que são Guerreiros, e como tal, não vão se abalar com isso e amanhã contra o Remo e os árbitros vão entrar em campo de cabeça erguida e lutar pela vitoria mais uma vez!  

 

Torcida presente: 

   

Alan e Analdo     

 

             

 

 

 

Lucas Collinetti